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IBGE divulga panorama de indicadores sociais

Data de publicação: 12 de julho de 2018. Categoria: Geral, Notícias

Com o objetivo de contribuir para sistematizar a produção dos indicadores sociais, levando em consideração as recomendações internacionais e a experiência dos institutos nacionais de estatística, o IBGE lança a segunda edição da publicação Panorama Nacional e Internacional da Produção de Indicadores Sociais. Organizada pelo gerente de indicadores sociais, André Simões, e pelos pesquisadores Leonardo Athias e Luanda Botelho, o livro aborda, em oito capítulos, a produção de estatísticas sobre crianças e adolescentes, jovens, idosos, pessoa com deficiência, investigação étnico-racial, povos indígenas, gênero e uso de tempo. A publicação, que é uma contribuição à responsabilidade do IBGE de coordenar o Sistema Estatístico Nacional, pode ser consultada aqui.

No primeiro capítulo, indicadores para ampliar e qualificar o desenvolvimento de crianças e adolescentes, as pesquisadoras Cíntia Agostinho e Alessandra Pinto, traçam uma linha do tempo do reconhecimento internacional dos direitos de crianças e adolescente nos últimos 100 anos e a evolução dos indicadores nesse período. Elas também defendem abordagem multitemática na divulgação dos resultados das pesquisas.

No capítulo 2, produção internacional e nacional de indicadores para a juventude: um enfoque sobre os jovens que não estão ocupados, não estudam, nem estão em treinamento, as pesquisadoras Betina Fresneda e Luanda Botelho abordam recomendações, agendas e experiências internacionais sobre indicadores para a juventude e a produção de indicadores para esse grupo por meio das pesquisas do IBGE com foco nos jovens que não trabalham e nem estudam.

Indicadores sobre idosos: desafios diante do envelhecimento populacional, dos pesquisadores Cíntia Agostinho, Luanda Botelho e Pedro Moraes, é o terceiro capítulo. No texto, os autores apontam para a formulação de indicadores que reconheçam este grupo como potenciais agentes ativos de desenvolvimento social e não apenas como sujeitos suscetíveis à vulnerabilidade e exclusão social, analisando as experiências e recomendações internacionais, e a produção do IBGE.

No capítulo 4, os desafios para a produção de indicadores sobre pessoa com deficiência – ontem, hoje e amanhã, dos pesquisadores Luanda Botelho e Karina Porciúncula, são abordados os principais marcos da definição e da classificação da pessoa com deficiência, com destaque para os fins estatísticos. Elas também expõem experiências internacionais recentes, a trajetória da abordagem do tema pelo IBGE e os desafios para o Instituto na produção de indicadores, em especial por meio da Pesquisa Nacional de Saúde 2018 e do Censo Demográfico 2020.

O quinto capítulo, investigação étnico-racial no Brasil: entre classificação e identificação, o pesquisador Leonardo Athias expõe a diversidade de metodologias que países no mundo utilizam para investigar as características étnico-culturais das suas populações. Da mesma forma, traz dados da investigação de cor ou raça no Brasil por parte do IBGE desde o primeiro Censo Demográfico, de 1872, e se debruça sobre o debate a respeito da classificação étnico-racial da população brasileira, tanto no IBGE quanto em outros órgãos oficiais. O autor também aborda os diversos usos dessa informação e os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil na utilização dos resultados estatísticos nas reivindicações de igualdade racial.

No capítulo 6, povos indígenas nas estatísticas oficiais: identificação étnica, recomendações internacionais e a experiência brasileira, os pesquisadores Leandro Okamoto, Marta Antunes e Fernando Damasco trazem a experiência do Brasil, Paraguai e Canadá na identificação, localização e caracterização socioeconômica desse grupo populacional, destacando a vanguarda brasileira na investigação estatística desses povos, mas considerando os desafios quanto à continuação do trabalho, principalmente na identificação de povos quilombolas.

Abordagem de Gênero nas Estatísticas Sociais, das pesquisadoras Barbara Cobo, Caroline Santos e Cíntia Agostinho, é o sétimo capítulo. No texto, as autoras apontam as principais demandas para a construção de um programa de estatísticas de gênero nacional, avaliando lacunas e possibilidades para a elaboração de diversos indicadores sociais, econômicos e demográficos, sob a perspectiva da análise de gênero.

Por fim, no capítulo 8, estatísticas de uso do tempo: classificações e experiências no Brasil e no mundo, os pesquisadores Caroline Santos e André Simões destacam a importância das pesquisas que calculam e avaliam a alocação do tempo da população em determinadas atividades, principalmente, na mensuração estatística da desigualdade de gênero.

 

Editoria: Estatística Sociais

Fonte: IBGE

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